Habilidades Clínicas: como desenvolvê-las durante o curso de medicina

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Os estudos em medicina geram muita expectativa, sendo um momento desafiador e também muito gratificante. Inclusive, a carreira médica é uma das que mais crescem no Brasil.

Com uma formação ampla, tendo foco em preparar os estudantes para os desafios da vida profissional, o curso de Medicina combina conhecimentos em ciências biológicas, tecnologia e muita prática ao longo dos seis anos de estudo. 

Como exemplo rotineiro ao longo da graduação, podemos falar no desenvolvimento de habilidades clínicas, que é fundamental para que o médico consiga atuar ao término da graduação.

Continue a leitura para aprender mais sobre a importância do desenvolvimento das habilidades clínicas durante a graduação e veja como a educação prática em medicina é essencial para aprimorar as competências médicas, contribuindo para o início de uma carreira de sucesso!

Afinal, o que são as chamadas “habilidades clínicas”?

Se você deseja ingressar na área, certamente já ouviu falar no que chamamos de habilidades clínicas, certo?

Tour Virtual Medicina Unic

Como dito por William Osler – um renomado médico, professor, pesquisador, historiador e humanista: “O primeiro degrau para o sucesso em qualquer trabalho é o interesse por ele”. Então, se você chegou até aqui, certamente já passou pela porta de entrada e deu o primeiro passo para a realização do seu sonho!

O interesse e paixão do aluno naquilo que faz torna o caminho mais leve permitindo aprimorar suas habilidades com muito mais satisfação.

De forma simples e direta, essas habilidades são basicamente as capacidades práticas e técnicas que os profissionais de saúde desenvolvem para realizar procedimentos, diagnósticos e atendimentos de forma eficaz e segura. Os principais exemplos de habilidades clínicas incluem:

  • Realização de exame físico completo no paciente.
  • Coleta de histórico (também conhecido como “anamnese”).
  • Execução de procedimentos clínicos.
  • Comunicação eficaz.
  • Interpretação de exames.
  • Tomada de decisões.
  • E muito mais!

Quando o assunto envolve as habilidades médicas, o universo que engloba esse tema é repleto de informações e caminhos a serem seguidos, sempre com o foco de guiar o profissional para que exerça sua função com qualidade elevada.

Participe ativamente de simulações clínicas realistas. Fonte: Shutterstock.

A importância das habilidades clínicas na formação médica

Pelo pouco comentado até agora, já foi possível perceber que as habilidades clínicas são essenciais para a formação de futuros médicos, não é mesmo? 

Elas representam um pilar fundamental no currículo, já que os conhecimentos práticos e técnicos formam a base para que o médico possa avaliar, diagnosticar e tratar pacientes com segurança e precisão, atendendo aos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Conselho Federal de Medicina (CFM) e outros órgãos relacionados à profissão.

Diversos são os motivos que tornam essas habilidades clínicas fatores essenciais para um bom desempenho acadêmico e profissional. Isso pois é através delas que o aluno de medicina irá realizar atividades essenciais, como a realização de exames físicos, realização de anamnese e entrevista com o paciente, a capacidade de interpretar sintomas e a tomada de decisões para condutas e tratamentos. 

O desenvolvimento dessas habilidades não se resume a técnicas, mas também envolve a empatia médica – algo fundamental para oferecer um atendimento humanizado.

Alguns dos incontáveis motivos pelos quais o desenvolvimento dessas habilidades clínicas é indispensável envolvem:

  • A garantia da precisão no diagnóstico, conduta e na escolha do tratamento proposto ao paciente.
  • Autonomia para uma tomada de decisão ágil e assertiva.
  • Contribuição para a construção de uma relação íntegra e de confiança com o paciente.
  • A melhora na capacidade de adaptação a diversas situações que ocorrem na rotina clínica.
  • Maior segurança do profissional e do paciente durante os procedimentos, consultas e acompanhamento de forma geral.

Em qual etapa do curso as habilidades clínicas são desenvolvidas?

Embora a grade curricular do curso seja ampla e diversificada, o treinamento prático começa ainda nos primeiros semestres do curso de medicina e é continuamente aprimorado até o final da graduação.

Durante o internato, por exemplo, essa capacitação médica é ainda mais explorada e desenvolvida, já que nessa fase os alunos realizam muito mais atividades práticas do que teóricas. Isso é crucial para formar profissionais competentes e confiantes, capazes de agir em diferentes contextos clínicos com segurança, responsabilidade, agilidade e efetividade.

Ou seja, ao longo de todo o curso o aluno terá suas habilidades clínicas testadas e otimizadas. 

A aquisição e o aperfeiçoamento dessas competências dependem de uma educação médica sólida, onde o aprendizado teórico se alia à prática constante. Por isso, na hora de escolher uma faculdade de medicina, fique atento aos diferenciais e vantagens de estudar na instituição desejada.

As competências clínicas e seu impacto no atendimento ao paciente

Fundamentais para que o médico ofereça um atendimento de qualidade, que vá muito além do diagnóstico e tratamento de doenças, as competências clínicas permitem ainda uma melhor conexão do profissional com o seu paciente e com cada caso clínico em específico. Isso promove uma abordagem biopsicossocial, que leva em consideração os aspectos físicos, psicológicos e sociais do indivíduo.

Ou seja, as competências clínicas não envolvem apenas um ou dois pontos, mas sim um conjunto de habilidades técnicas, interpessoais e práticas que o médico desenvolve para prestar atendimento eficaz e seguro ao paciente. Interessante, né?

Sendo um dos cursos que mais cresce no Brasil, a profissão alcançou a marca de 2,6 médicos para cada 1.000 habitantes ao final de 2023, segundo dados demográficos disponibilizados pela Associação Médica Brasileira (AMB). Em 2010, por exemplo, essa relação era de 1,6 médicos para cada 1.000 habitantes. 

Os dados são animadores, mas é importante reconhecer que não basta apenas ter um diploma de graduação. Entender e colocar em prática as estratégias para um atendimento prestativo, eficaz e humanizado é essencial.

Exemplos de como as competências clínicas impactam no suporte ao paciente:

A empatia médica, por exemplo, é uma das principais competências que impactam na condução do caso atendido. Ela possibilita que o médico enxergue o paciente em sua totalidade, mostrando que ele não é apenas um conjunto de sintomas, mas sim um ser humano com emoções, dores e preocupações. Um exemplo disso é quando um paciente, após receber o diagnóstico de uma doença com maior grau de gravidade, busca uma segunda opinião médica. Nesse momento, o profissional precisa transmitir segurança e clareza para acalmar a ansiedade do paciente e esclarecer todas as suas dúvidas.

Treine habilidades práticas em laboratórios especializados. Fonte: Shutterstock.

Além disso, as habilidades interpessoais também se fazem essenciais, já que é através delas que é construída uma relação de confiança entre paciente e profissional. Isso facilita a comunicação e a adesão ao tratamento proposto, através da medicina baseada em evidências e boa comunicação com o paciente.

Falando em comunicação, imagine a seguinte situação: um médico precisa comunicar ao paciente sobre a necessidade de uma cirurgia complexa. O profissional pode orientar o paciente com empatia e clareza, respondendo a todas as dúvidas e deixando-o seguro quanto ao procedimento.

Ao atender uma pessoa com deficiência, seja auditiva, visual ou outras, o médico também precisa colocar em prática suas habilidades, fornecendo o mesmo padrão de atendimento para todos seus pacientes.

Outro ponto crucial é a capacidade de ouvir ativamente, uma habilidade que auxilia o médico a captar detalhes importantes durante a consulta. Esses detalhes podem fazer a diferença no diagnóstico e na escolha do tratamento mais adequado.

Desenvolvimento de competências clínicas através da simulação médica

Sabemos que a tecnologia está cada vez mais presente dentro das escolas e faculdades, proporcionando um ensino mais dinâmico e fornecendo ferramentas úteis e práticas para o aprendizado dos alunos, certo?

Na medicina isso não é diferente!

Através de atividades de simulação médica com o uso de manequins e softwares, por exemplo, os alunos podem desenvolver ainda mais as suas competências clínicas.

Além do uso da tecnologia, as simulações também podem ser feitas com professores, entre os próprios alunos e, quando estiverem mais preparados, com pacientes reais, sob a supervisão de professores.

A simulação médica vem ganhando cada vez mais destaque como uma ferramenta essencial no desenvolvimento de competências clínicas, preparando os estudantes para atender pacientes de forma segura e eficiente. Vale reforçar ainda que as simulações ocorrem sempre em ambiente controlado, como salas de aula ou consultórios sob supervisão, permitindo que os futuros médicos pratiquem e aprimorem suas habilidades de forma mais segura para os pacientes.

A Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) incentiva o uso da simulação nas faculdades, pois acredita que essa prática é fundamental para a formação de médicos capacitados e confiantes.

O treinamento cirúrgico é outra área beneficiada pela simulação. Ao utilizar manequins, peças anatômicas e até softwares avançados, os estudantes praticam procedimentos simples e complexos, desde suturas de pele até mesmo cirurgias complexas, adquirindo segurança antes de realizá-los em pacientes reais.

Através de tecnologias como realidade virtual e modelos anatômicos detalhados, os alunos conseguem ainda estudar anatomia, compreendendo sobre cada parte do corpo humano com mais clareza.

Com isso, é possível entender como a simulação médica contribui para o desenvolvimento das capacidades clínicas, tornando o aprendizado mais dinâmico e alinhado com as exigências reais que a vida profissional impõe.

Acompanhe consultas para entender abordagens médicas. Fonte: Shutterstock.

Simulações e casos práticos em ambiente controlado

São considerados ambientes controlados aqueles que os alunos realizam suas atividades de forma assistida e segura, por exemplo:

  • Laboratórios: durante os anos do curso de medicina o aluno frequenta laboratórios de anatomia, laboratório químico, laboratório de simulações e outros. Nestes locais eles conseguem realizar suas aulas práticas de uma forma dinâmica e produtiva, sendo essencial para sua formação acadêmica.
  • Salas de atendimentos simulados, consultórios hospitalares e centro cirúrgico: em fases mais avançadas do curso, os alunos realizam atendimentos supervisionados, acompanhados por seus orientadores. Após treinamento dentro do campus universitário, os alunos passam a praticar essas atividades dentro de unidades de saúde e hospitais, onde cumprem o período de internato. Lá eles também conseguem acompanhar procedimentos cirúrgicos, que são realizados por médicos formados e capacitados, que estão sempre prontos para compartilhar conhecimento com os alunos.

Como é possível perceber, as habilidades necessárias para dar início a uma carreira promissora vai muito além do desenvolvimento do raciocínio clínico, certo?

Agora vamos entender um pouco mais sobre como a tecnologia pode ajudar nessa caminhada de sucesso que é a graduação em medicina. Continue a leitura para entender mais!

Tecnologias de ensino médico e seu impacto no treinamento clínico

Essenciais para o desempenho acadêmico e profissional, as tecnologias de ensino médico têm revolucionado cada vez mais a forma como futuros profissionais da saúde desenvolvem habilidades práticas essenciais para atuação. 

As principais tecnologias de ensino médico envolvem:

  • Uso de simuladores.
  • Manequins anatômicos.
  • Realidade virtual.
  • Softwares e programas para planejamento cirúrgico e de outros procedimentos.
  • E outros.

Essas inovações permitem que os estudantes pratiquem procedimentos com segurança, sem colocar pacientes em risco. Além disso, favorecem o desenvolvimento de competências práticas desde o início do curso.

A multidisciplinaridade na saúde também é beneficiada pelas novas tecnologias. Com simulações colaborativas, alunos de diferentes áreas podem treinar juntos, simulando o trabalho em equipe. Um bom exemplo disso é a equipe necessária dentro de um centro cirúrgico para que uma cirurgia aconteça. Afinal, se pararmos para pensar, a equipe não é formada apenas por médicos, mas também por instrumentadores, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros profissionais.

As tecnologias de ensino médico, portanto, aprimoram o aprendizado através da prática controlada das atividades médicas, tornando a formação mais completa, eficaz e segura.

Leia mais: Como funciona o primeiro ano de Medicina?

Observe profissionais experientes durante os estágios. Fonte: Shutterstock.

O papel da comunicação e da empatia no desenvolvimento das habilidades clínicas

Se você deseja seguir carreira médica, já deve imaginar o quão importante é a comunicação com colegas, equipe, paciente e toda a sociedade, certo?

É isso mesmo! O desenvolvimento de habilidades de comunicação, assim como a empatia médica se fazem cruciais no exercício da profissão.

Então, se você acredita que deve melhorar esses pontos ou sente dificuldade de falar em público, por exemplo, considere realizar cursos extracurriculares na área de comunicação para o desenvolvimento de habilidades interpessoais. É extremamente necessário que um médico consiga se comunicar de forma efetiva, com clareza, respeito e empatia, tanto com seus pacientes, como com colegas de profissão.

As metodologias ativas de ensino, adotadas em muitas faculdades, também ajudam quando o assunto é o desenvolvimento e aprimoramento da comunicação dos alunos, através de atividades dinâmicas, trabalhos em grupos e demais estratégias eficazes de ensino.

Leia mais: entenda como as metodologias ativas contribuem para a formação médica!

Como a comunicação eficaz impacta na relação entre médico e paciente

Uma comunicação clara, humanizada, objetiva e que transmita segurança, será essencial para a boa relação entre o médico e seu paciente.

Quando o médico se comunica de forma clara e demonstra empatia médica, o paciente se sente mais seguro para compartilhar detalhes importantes sobre sua saúde, assim como sente também maior segurança para aderir às recomendações passadas, realizar os exames solicitados e seguir o tratamento proposto.

A abordagem biopsicossocial é fundamental nesse contexto, pois incentiva o médico a considerar fatores emocionais e sociais, além dos sintomas físicos e queixas principais do paciente. Essa visão e atitude resulta em um cuidado mais completo e humanizado.

Por isso, desenvolver competências práticas de comunicação é parte crucial da formação médica, impactando diretamente na qualidade do atendimento prestado.

5 dicas de comunicação para médicos em formação

Se você deseja se tornar médico mas sente dificuldade quando o assunto é comunicação, calma que a gente te ajuda!

Algumas dicas simples para o seu dia a dia enquanto estudante podem auxiliar no desenvolvimento e aperfeiçoamento de habilidades interpessoais, impactando diretamente na sua capacidade de comunicação após o término da graduação, como por exemplo:

O que fazerComo colocar em prática
Treine o uso de uma linguagem simples e clara para falar com pacientesQuando você for falar com um paciente, não é recomendado utilizar muitos termos técnicos, por exemplo, pois ele possivelmente não compreenderá a informação que deve ser passada. Opte por treinar desde cedo falas simplificadas, com palavras que fazem parte da rotina das pessoas, dando exemplos práticos e tornando a informação simplificada e clara.
Pratique comunicação em casa, com amigos ou ainda com aplicativos de Inteligência artificialPraticar a comunicação fora do ambiente estudantil pode ajudar muito na melhora do seu desempenho quando o assunto é a comunicação! Você pode treinar conversar sobre assuntos diversos, desde os mais simples até mesmo sobre termos médicos mais complexos ou ainda treinar apresentações de trabalhos. Para quem prefere fazer isso sozinho, atualmente é possível usar a tecnologia ao nosso favor, através de aplicativos de inteligência artificial que conseguem se comunicar de forma efetiva com o usuário do aplicativo.
Observe seus professores, orientadores e outros médicosIsso deve ser feito não apenas da sala de aula, mas durante estágios e até mesmo assistindo programas e séries médicas, tendo a oportunidade de observar como os profissionais se comunicam entre si e com seus pacientes.
Faça resumos para você estudar posteriormenteResumos sobre matérias aprendidas ou cursos realizados ajudam muito no entendimento da matéria e no desenvolvimento da comunicação. Se você preferir, pode ir além do uso de tablets e notebooks, como por exemplo fazendo a gravação de áudios falados por você mesmo. Desta forma, você consegue não apenas falar sobre determinado assunto, mas depois irá perceber como foi o seu desempenho, o que deveria melhorar em relação a entonação, velocidade na fala, clareza das informações faladas e muito mais!
Treinamento em habilidades de comunicação: estude diferentes técnicas Isso é muito importante para que você desenvolva uma comunicação eficaz. Você pode estudar as técnicas de comunicação através de livros sobre o assunto, cursos extracurriculares, palestras pontuais sobre o tema, materiais digitais disponíveis na internet e etc. E não se esqueça que entender sobre técnicas de comunicação é importante não apenas no âmbito profissional, ok?

Superando os desafios no desenvolvimento das habilidades clínicas

A jornada da medicina carrega diversas etapas desafiadoras ao longo dos 6 anos de estudos. Mas, todos esses desafios são importantes para o desenvolvimento do aluno e devem ser vivenciados com coragem e sabedoria, para que os frutos sejam colhidos com satisfação!

Quando o aluno supera os desafios que o desenvolvimento das habilidades clínicas representa, ele conquista uma capacidade de exercer a profissão com maior tranquilidade, segurança e confiança. Essa superação é essencial para:

  • Capacitação médica: proporcionar capacitação médica completa e eficaz, para um exercício profissional diferenciado e de alta qualidade.
  • Erros médicos e prevenção: reduzir as chances de cometer erros médicos, atuando sempre com a prevenção destes eventos.
  • Saúde mental dos médicos: proporcionar satisfação e leveza no trabalho – fatores essenciais para o bem estar e saúde mental dos médicos.
  • Satisfação na carreira: trabalhando desta forma, o médico tende a ter uma satisfação elevada em relação à profissão escolhida para sua vida.

É incrível como o caminho trilhado durante a graduação impacta diretamente na satisfação profissional, não é mesmo?

Não é atoa que a profissão cresce a cada ano em ritmo acelerado. Segundo o Jornal da USP, o Brasil terá mais médicos por habitantes do que os EUA em 2025. Além disso, a expectativa para daqui a dez anos – ou seja, em 2025, é que o país tenha mais de 1 milhão de médicos (o Brasil chegou ao final de 2023 com 564.363 médicos com diploma, para você ter uma breve noção deste crescimento estipulado).

E já que o assunto é desafio: se você ainda está se preparando para iniciar a sua jornada acadêmica em medicina, confira aqui algumas dicas sobre como passar no processo seletivo!

Prevenção de erros médicos e a importância do feedback

Para um atendimento sólido e prestativo ao paciente, a prevenção de erros médicos se faz uma preocupação essencial na área da saúde. 

Para futuros médicos, entender a importância do feedback ao longo da sua formação e da prática supervisionada é um passo fundamental para evitar falhas durante a prática clínica.

Para que isso aconteça, desde o início da formação, o acompanhamento próximo de profissionais experientes, como professores e orientadores, ajuda a desenvolver as competências práticas que são essenciais para um atendimento seguro e eficaz.

As atividades passadas aos alunos ajudam no desempenho ao longo da formação, enquanto ainda favorecem as oportunidades de feedbacks contínuos para um aprendizado médico constante e eficiente.

Realize procedimentos básicos supervisionados por professores. Fonte: Shutterstock.

O feedback contínuo é uma das ferramentas mais valiosas para o crescimento profissional, já que ele oferece ao estudante uma oportunidade de revisar suas ações, corrigir erros e aprimorar técnicas de forma constante. Essa troca de experiências permite que habilidades sejam reforçadas e potenciais falhas sejam identificadas, reduzindo o risco de erros médicos e problemas na carreira.

Além disso, a educação médica contínua é indispensável para que o profissional se mantenha atualizado e apto a lidar com situações diversas na prática clínica. Isso pois, como nas demais áreas relacionadas à saúde, a medicina também está em constante evolução. Assim, ao investir em educação e práticas supervisionadas, os cursos de medicina oferecem um suporte importante para a formação de médicos competentes.

A saúde mental dos médicos e seu impacto nas habilidades clínicas

A saúde mental de médicos é um fator crucial, uma vez que é capaz de impactar diretamente na qualidade do atendimento prestado à população.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca que o bem-estar psicológico dos profissionais da saúde é essencial para a realização de um trabalho seguro e eficaz. Ou seja, é importante que os profissionais estejam com seu estado psicológico em equilíbrio, para que consiga atuar com excelência.

A área da saúde é uma das que possui maior índice de Burnout. A pressão constante e a carga emocional enfrentada diariamente pelos médicos podem afetar a capacitação médica e o desenvolvimento das habilidades clínicas. 

O estresse e a exaustão prejudicam ainda a capacidade de concentração, aumentando o risco de falhas durante os atendimentos e impactando na relação com os pacientes.

Diversas instituições e órgãos realizam campanhas de conscientização e compartilham informações apoiando a atuação médica dentro dos padrões considerados aceitáveis e de qualidade para o bem-estar dos profissionais. Exemplo disso é essa nota publicada pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM), que relaciona a evolução da medicina com o trabalho justo dos médicos.

Por isso, a formação de médicos precisa incluir atenção à saúde mental, promovendo um ambiente de suporte e diálogo. Dessa forma, os futuros profissionais estarão mais preparados para exercer a medicina com competência e equilíbrio, cuidando não apenas dos pacientes, mas também de si mesmos.

O futuro das habilidades clínicas na formação médica

O futuro das habilidades clínicas na formação médica está sendo transformado diariamente pelas inovações tecnológicas. Falar em robótica cirúrgica e softwares de simulação médica, por exemplo, já é uma realidade atualmente.

Com o avanço das tecnologias de ensino médico, os estudantes têm acesso a ferramentas modernas que simulam cenários reais, proporcionando uma educação prática cada vez mais precisa e segura.

Essas tecnologias estão revolucionando a educação prática em medicina, preparando os estudantes para desafios cada vez maiores. 

Com o apoio de simulações e recursos avançados, a formação médica se torna mais completa, contribuindo para profissionais mais preparados e confiantes ao lidar com pacientes. 

Essas tecnologias estão cada vez mais próximas do cenário real, e a tendência é que isso continue evoluindo, tornando os estudos cada vez mais dinâmicos e realistas quando o assunto é formação médica.

A evolução das simulações e a realidade aumentada no treinamento médico

Quando falamos em avanços tecnológicos não podemos deixar de citar a realidade aumentada, certo?

Mas afinal, como ela se aplica à medicina?

A realidade aumentada está trazendo novas possibilidades para o treinamento médico, revolucionando o desenvolvimento das habilidades clínicas. Com o uso dessa tecnologia, as simulações médicas tornaram-se mais imersivas, permitindo que os estudantes pratiquem procedimentos complexos em cenários virtuais realistas.

Essas simulações clínicas ajudam a criar situações próximas das que o médico enfrentará em seu dia a dia, proporcionando um treinamento seguro e controlado. Através das tecnologias de ensino médico, é possível interagir com imagens tridimensionais, visualizar órgãos em detalhes e até simular cirurgias com precisão.

Isso serve não apenas para os alunos de medicina, mas também para os profissionais já formados. Imagina só como é inovador ter a possibilidade de treinar uma cirurgia com realidade aumentada antes mesmo de realizá-la? Isso já é possível através do uso de softwares e impressoras em 3D, que permitem o manuseio de peças anatômicas artificiais. E sabe qual é a principal vantagem? Essas práticas tornam o procedimento mais assertivo e aumenta o grau de segurança, já que o planejamento cirúrgico fica ainda mais completo. 

Desenvolva a tomada de decisão com estudos de caso. Fonte: Shutterstock.

Desenvolvimento de habilidades clínicas com excelência é na Unic

Como foi possível perceber, o desenvolvimento de habilidades clínicas envolve vários aspectos, desde a comunicação até mesmo a proatividade e conhecimentos técnicos, certo?

Não se esqueça que o caminho para o desenvolvimento contínuo desses pontos é longo, mas pode e deve ser muito prazeroso e dinâmico, proporcionando, com certeza, experiências inesquecíveis e essenciais para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Se você tem o sonho em aperfeiçoar seu conhecimento e adquirir novas habilidades durante a sua jornada acadêmica, não esqueça de escolher uma faculdade que te apoie e ajude a trilhar este caminho!

A Unic possui mais de 25 anos de tradição e está sempre inovando e contribuindo para a formação sólida de seus alunos. Os principais diferenciais da faculdade de medicina Unic incluem:

  • Mais de duas décadas de tradição, formando alunos capacitados e prontos para o mercado de trabalho.
  • Laboratórios de aulas práticas com equipamentos tecnológicos e estrutura moderna.
  • Salas de aula modernas e um ambiente acolhedor.
  • Oportunidades de estágios para os alunos de medicina.
  • Hospital escola com todas as áreas de aprendizagem para desenvolver práticas médicas.
  • Sucesso superior a 60% na aprovação de alunos de medicina em provas de processo seletivo para residência médica.

E as vantagens não param por aí!

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